Nesses loucos e longos dias eu acabo tendo oportunidades singulares. Outro dia, e invariavelmente às quartas-feiras, eu encontro um amigo de tempos de colégio. (Vulgo McFly para os circunstantes...) Freqüentamos o mesmo curso de iniciação à compreensão musical. Algo como audisom, para quem escuta, mas não entende bem de música.
Certo é que Mc, além de meu contemporâneo de colégio, foi também contemporâneo de ICB, e passamos juntos no famigerado vestibular. Ainda lembro quando o vi pela primeira vez por lá, pendurado nas pitangueiras, em plena faculdade. Mas o fato é que ele defendeu sua tese de mestrado ontem e é mestre. E eu aqui sofrendo as agruras da graduação...
Enfim, Mc é mestre! Mestre em abelhas, genética de abelhas. Tudo que eu sei sobre estes bichos é que eles fabricam mel, se comunicam por “danças” e que são animais sociais. Mas meu mestre das singulares artes apídeas me corrige! Apenas 15% delas vivem em colônias, o resto delas é solitária e vive em buracos no solo. Vejam só! Quando é que eu ia pensar em abelhas eremitas? Resta apenas saber se elas passam o tempo estoicamente na reflexão contemplativa do sentido da existência ou placidamente assistindo televisão.
A realidade é muito mais estranha que a ficção.
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