Dos grandes mitos da infância está a fama do famigerado jiló. Símbolo quase universal (por estas bandas...) do amargor, sua simples citação causava pânico na garotada. Como se não bastasse o seu uso "poético" (como em "saudade assim faz doer, e amarga qui nem jiló") nós parece que o dito é a pior coisa do mundo.
Pois bem, como faço um esforço de desmistificar (ou confirmar) os boatos, experimento tudo que me é possível e que não me tire (ainda que de leve) a dignidade. Após duas décadas e pouco de terror, resolvi enfrentar a fera. E diga-se a verdade: O diabo nunca é tão feio quanto se pinta. Jiló não é delicioso, mas está longe do requinte de crueldade.
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