Crônicas e outras historinhas infames. Mal-humor, humor negro e outras coisinhas patológicas. Leia, reflita se for o caso, e não me amole.
domingo, julho 29, 2001
Ah meus tempos de colégio... A vida era bem mais simples. E mais divertida. Conciência só vem bem mais tarde. Felizmente. Eu acho. Deu para fazer muita coisa errada. Mas sem maiores consequências. Eu era um vandalozinho. Quebrava carteiras e vidros, sem o menor remorço. Mas nem chegava aos pés dos grandes mestres... Borel trazia de casa uma caixinha de ferramentas. Profissionalismo puro. Meu irmão quebrava as caixinhas de luz e ficava brincando com os fios. Ou a caixa derretia ou a chave do andar caia. O que viesse primeiro. Ainda tiham os que colocavam cabeça de nego nas privadas... Isso eu nunca vi pessoalmente. Mas devia ser divertido. Eramos mais ousados. Não tinhamos motivações específicas. Destruiamos pelo prazer. Coisa de adolescente. Que sentido tem arremessar uma carteira do quinto andar? Se ao menos o reitor estivesse por perto...
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