terça-feira, fevereiro 26, 2002

Cá estavamos nós relembrando daqueles famosos tempos de colégio. Eramos verdadeiros selvagens. Poderiamos facilmente ter invadido a decadente roma. Mas como isso já fora feito...
Destruiamos tudo. O primeiro alvo eraqm as carteiras. Arrancavamos os tampos, torciamos os ferros, entortavamos as pernas. Tinha um colega que se dava ao luxo de trazer uma caixinha com ferramentas para facilitar a contenda. Que profissionalismo! Este mesmo era conhecido também pela enorme qualidade em seus trabalhos. Frutos de uma vó muito dedicada aos estudos. Com relação as carteiras, chegamos inclusive a arremessar algumas do quinto andar. Fora do horário de pico, é claro...
Outra mania foi a de retirar os vidros das janelas removendo a massinha. Logo descobriram e começaram a aplicar com a massinha, bolinhas de Araldite. Impossibilitados de continuar nesta brincadeira, apelamos para boas cotoveladas. Perdeu-se toda a elegância e o esforço. E boa parte da graça também.
Tudo que pudesse de alguma forma ser "desmembrado" podia ser vitimado. Azulejos das paredes, vasos sanitários do chão (explosivamente...), caixinhas de luz... Estas últimas, após serem dizimadas, deixavam aqueles fios soltos. E geraram outra mania. Provocar curtos-circuitos que faziam a chave cair e o andar no escuro.
Qualquer que olhasse aqueles pirralhos fazendo isso concluiria que nínguem ia ser nada na vida. Mas para isso não existem regras. Felizmente.

Nenhum comentário: