Como foi prometido realizou-se o I encontro dos Guimarães, num sítio em matozinhos. Trezentas e poucas pessoas reunidas e umas 130 ausências. Churrasco comendo solto, fartura para todo lado. Meninada na piscina, adolescentes no campinho jogando bola e o resto na prosa. E as coisas iam muito bem. Tinha até um painel com fotos intrigantes como minha tia, como rainha do Ipiranga, meu pai e seus primos com o uniforme do Estrela (rival do Ipiranga, nos tempos em que se podia jogar futebol no campinho defronte a penitenciária agrícola de Neves... Até Piazza jogava por lá...)
Mas aí chegou a hora da sobremesa. Cada família tinha trago cerca de 50 unidades, perfazendo um total de 3000 unidades, coisa suficiente para a tarde toda e sobrar. As pessoas começaram a se engalfinhar ao redor da mesa, enchendo copinhos, pratinhos, tampas de vasilhas e até sacolas. Derrubaram os arranjos, pisotearam de tudo. E para completar o quadro do banquete, vários recipientes foram abandonados, ainda com doces, pelos cantos.
Pela primeira vez eu tive vergonha da minha família.
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