Andei lendo pelos jornais das bandas de cá que o Loyola estava ameaçado de perder o título de entidade filantrópica. Isso porque ele andava repassando os famosos 20% para entidades do mesmo grupo ou qualquer coisa assim. Não vou expressar o que penso sobre o assunto descaradamente, mas vou contar uma histórinha de quando eu era aluno.
No meus idos alunos de estudante de Loyola eu gostava muito de participar da pastoral do colégio, mesmo não sendo católico ou mesmo religioso e apesar do fato de não ser muito bem quisto por lá. E nestas brincadeiras, vez ou outra, acabavamos frequentando a casa dos padres, que fazia divisa com o colégio. E por lá eu via sauna, bons carros, bar farto (que chegamos inclusive a provar do whisky, graças a um irmão que mais tarde abandonou a companhia) e outras coisas que eu não entendia, por se tratar de entidade religiosa. E em um desses debates da pastoral eu tive de perguntar qual era a relação destas miudezas e os famosos votos religiosos, incluindo o de pobreza. A resposta, sorridente, foi que os jesuitas não enfatizavam os votos de pobreza e que ainda assim, que os membros da companhia não tinham nada de seu e portanto eram pobres. Mas a companhia não tinha votos de pobreza.
Foi aí que eu entendi tudo.
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