Numa dessas segundas-feiras bravas sentado a beira da secretaria de saúde de PL eu resmungava. Domingo havia começado favoravelmente, mas terminara lá pelas 3 da manhã, com aquelas calorosas brigas movidas a ciúme e cachaça. E lá estava eu, sentado esperando a vida transcorrer para poder voltar para casa e esquecer do imbrogliante fim de semana.
E então surge pela porta de fora uma figura esguia e cambaleante. Traz na cabeça um gorro tão vermelho quanto seus olhos. Seu hálito confirma o hábito. E a figurinha tropega faz pouso ao meu lado. E puxa papo. E a conversa evolui. Disse que queria sair de PL, trabalhar. Que lá ele só tinha amolação. Era amolação de mãe, amolação de menino, amolação de mulher...
E então eu percebi como o mundo gira quase sempre no mesmo ponto.
-- É... Mulher é o inferno...
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