Desde que era criança eu tinha o hábito de tentar entender como as coisas funcionam. Ficava lá observando e tentando compreender. As coisas não tem tantos mistérios, se comparadas as pessoas, é claro. Esta verve científica me acompanha desde cedo.
Há alguns anos atrás, montando estes quebra cabeças gigantescos descobri algo curioso. Eles são grandes placas de papelão cortadas por uma guilhotina especial. Mas o curioso não é isto. O padrão da guilhotina se repete... Ou seja de 20 em 20 peças temos duas peças "mecanicamente" idênticas. E como as guilhotinas podem ser usados em diferentes cenários, podemos ter peças de outros quebra cabeças que se encaixam...
Isto nos leva a 2 conclusões e uma anti-conclusão. Peças podem se encaixar mecânicamente mas distoar na paisagem. Mas se elas forem similares (como se forem 2 pedaços do céu) podem passar desapercebidas. O pior é quando apenas umas delas se camufla, nos deixando com uma peça que não se adequa...
A "anti-conclusão" na verdade é uma extrapolação do fato acima, também derivada do hábito de montar quebra-cabeças. É aquela pecinha que tem tudo para entrar no cenário, mas simplesmente não pertence á aquele lugar. Mas continuamos insistindo na esperança que ela entre.
E há todas as outras peças que não se encaixam, não combinam e ninguém nunca imaginou que pudesse ser diferente.
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