quinta-feira, julho 31, 2008

As vezes me pego pensando no que vai ser da minha vida. Não faço a menor idéia de como conduzi-la em certas circunstâncias. Mas então me recordo de todas as coisas importantes que escolhi de fato. Nada.
Viver é mais ou menos como se afogar... Enquanto você está se debatendo, envolto naquela angustia inevitável, tentando em vão sobreviver aquele martírio, as coisas não tem solução. Mas uma hora, exausto, o corpo se entrega, compreeendendo a inutilidade da faina furiosa. Aí então transcende-se e o que resta é paz.

sexta-feira, julho 25, 2008

Se você quiser realmente destruir a vida de alguém e puder contar com a magia, mate a paixão pela vida. Não estou falando de suicidio e do desejo de morte. Estou falando do desejo de continuar, de ver o amanhã, de sentir que o tempo não passa em vão. Ou não sentir o tempo. O tempo certamente é a única coisa de que dispomos, nossa única moeda de troca.
Tempo é opção, ainda que não sejam muitas.
A vida tem o sentido que damos a ela. Estar a deriva não é tanto a questão se não temos para onde ir.
A existência é como uma ampulheta. podemos encara-la com a areia que já fluiu, as coisas findas. Ou como a areia que ainda descerá para a câmara inferior, as coisas vindouras. Ou talvez o segredo seja se ater à areia que não está no porvir nem do preterido, mas em sua tênue e percepitível transformação.
Carpe Diem!