quinta-feira, novembro 10, 2005

Retornando da labuta, cansado mas satisfeito, me encaminho ao meu covil. Retiro meu relógio, acessório obrigatório da servidão, descalço-me e me dirijo ao meu fiel escudeiro. Meu computador muito pessoal.
Mas hoje não é um dia comum. Ao cumprir o ritual de virar botões nada do familiar processo de despertar. Ao invés disto estalos, faíscas e fumaça. O cheiro de plástico escorchado enche meu calabouço. E estupefato constato o óbvio: Meu computador queimou.
É um mundo estranho este em que nos apegamos tanto as coisas... A sensação que tenho é que um amigo íntimo que estava bem, foi vítima de uma catástrofe repentina. É como se ele tivesse tido um infarto fulminante, me deixando estupefato e sem compreender. E chocado ainda tento entender : "Mas ele era tão jovem"!

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