Crônicas e outras historinhas infames. Mal-humor, humor negro e outras coisinhas patológicas. Leia, reflita se for o caso, e não me amole.
sexta-feira, dezembro 09, 2005
A poesia, quem diria, está morta. E já faz algum tempo. E não foi só por aqui. Já vinha mal das pernas, coitada. Foi perdendo prestígio, foi perdendo espaço, quando assustou já não saia mais de casa. As pessoas não deram a mínima, ninguém deu falta. Afinal ninguém lê, afinal ninguém escreve. Morreu sozinha e abandonada, talvez nem tenha sido enterrada... Das glórias ainda resta algum conhecimento, mas desses malucos aí que não tem o que fazer. De tão obscura que está ficando, não demora a qualquer dia, voltar a moda.
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Um comentário:
Acho que a poesia ainda não morreu. Mas está num estado de E.Q.M. Mas estar moribunda tem lá essas vantagens, como você mesmo escreveu: ainda há chance de alguém reanima-la. Quem será o audacioso? Beijos, Fê.
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