Estava a ouvir "Cadê Teresa" do Benjor quando reparei no seguinte trecho: "Eu juro por Deus! Se você voltar, eu vou me renegenar. Jogo fora o meu chinelo, meu baralho e a minha navalha e vou trabalhar".
Me peguei a imaginar um crioulo, todo de linho como bom malandro, ajoelhado ao pé da nega, suplicando e fazendo promessas, chapéu panamá junto ao peito, e talvez uma rosa um pouco murcha na mão.
E comecei a lembrar de todas aquelas promessas de amor que fiz ou que recebi. Cumpre-se muito pouco, por mais sinceras que sejam. Mas é isso aí. Amor não é contrato.
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