sexta-feira, julho 25, 2008

Se você quiser realmente destruir a vida de alguém e puder contar com a magia, mate a paixão pela vida. Não estou falando de suicidio e do desejo de morte. Estou falando do desejo de continuar, de ver o amanhã, de sentir que o tempo não passa em vão. Ou não sentir o tempo. O tempo certamente é a única coisa de que dispomos, nossa única moeda de troca.
Tempo é opção, ainda que não sejam muitas.
A vida tem o sentido que damos a ela. Estar a deriva não é tanto a questão se não temos para onde ir.
A existência é como uma ampulheta. podemos encara-la com a areia que já fluiu, as coisas findas. Ou como a areia que ainda descerá para a câmara inferior, as coisas vindouras. Ou talvez o segredo seja se ater à areia que não está no porvir nem do preterido, mas em sua tênue e percepitível transformação.
Carpe Diem!

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