sábado, janeiro 14, 2006

Eu acho que todos temos "fixações". Aspas necessárias já que por definição, fixação é o apego doentio a alguma coisa. Me refiro as coisas mais corriqueiras. Outro dia fiquei surpreso ao constatar que tinha umas 6 versões de Berimbau, de Baden Powel. Ou quando avidamente dizimei todos os contos do Sabino. E vou me lembrando das paixões "de verão" a que sucumbi ou fui testemunha incrédula. Io-ios, menudos, pokemon, Chico Buarque, chapinha, Feng Sui, regressão a vidas passadas, santo dai-me, pogobol, Latino, fondue, sodoku, casa dos artistas, movimento punk, vinho alemão, papel de carta, kart, cavalos, Harry Potter, Paulo Coelho, e tantas e inumeráveis outras coisas.
O que nos faz interessar tão profundamente (e as vezes por tão breve período) por esses fenômenos? Será que eles nos dizem algo mais profundo sobre nós mesmos? Ou será que são apenas um paliativo contra o tédio do cotidiano? De qualquer forma, acredito que alguns valem mais a pena que outros.

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