Ser cético é mais que duvidar das coisas. É mais que cegar-se com a luz da razão. O ceticismo radical também duvida das coisas ditas óbvias. Não é preciso muito esforço racional para não acreditar em bruxas, mágica, simpatias, telecinese, extraterrestres e companhia limitada. O grande esforço é entender que nosso conhecimento é limitado, nossas explicações precárias e o universo imensamente complexo. Embora as coisas sejam improváveis, elas não são necessariamente impossíveis. Veja a vida por exemplo: Há algo mais improvável que reações químicas possam conduzir a vida (semi)inteligente? E no entanto, ninguém refutaria esse fato como verdade.
Ser cético não é duvidar, é compreender que não compreende em verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário